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Justiça mantém paralisação total das atividades da mineradora acusada de destruir caverna em Ouro Preto 2b1s2w

Justiça mantém paralisação total de mineradora acusada de destruir caverna em Ouro Preto
Vista aérea mostra região de mineração sob investigação em Ouro Preto - Foto: Divulgação/Sociedade Brasileira de Espeleologia

A Justiça de Minas Gerais manteve a suspensão total das atividades da Patrimônio Mineração LTDA, acusada de soterrar ilegalmente uma caverna em Santo Amaro do Botafogo, distrito de Ouro Preto. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (15).

População denuncia soterramento de gruta em Botafogo – Fotos: SBE/divulgação

A juíza Ana Paula Lobo Pereira de Freitas, da 2ª Vara Cível de Ouro Preto, rejeitou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para permitir a retomada parcial das operações fora de um raio de 250 metros da área afetada. Ela considerou haver “graves irregularidades ambientais”, como a omissão de formações geológicas no licenciamento da empresa e falhas no sistema de contenção.

A mineradora está impedida de operar desde 5 de abril. Segundo a decisão, a destruição da caverna foi deliberada, mesmo após a identificação da formação, e outras cavidades não informadas foram posteriormente encontradas.

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A Patrimônio Mineração afirma colaborar com as autoridades e diz estar confiante na legalidade de suas operações. Em nota ao Mais Minas, a empresa declarou que “espera que a Justiça compreenda o impacto social da decisão” e aguarda o parecer da Feam que, segundo ela, comprovará a regularidade do licenciamento.

A destruição do patrimônio natural gerou protestos da comunidade, bloqueio da BR-356 e a abertura de investigações pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual, além de apuração pela Polícia Federal.